18/08/2014 – Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo

Folha de S. Paulo
Maria Cristina Frias

As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento de lixo.

Hoje, as cidades não contam com coleta seletiva e os aterros já operam quase em sua capacidade máxima.

No município paranaense, que produz cerca de 13 mil toneladas de resíduos por mês, a empresa ou o consórcio que vencer a licitação terá de construir uma usina para transformar o lixo orgânico em fertilizante.

O parceiro também terá de renovar a frota, construir pontos para entrega de reciclados e ser responsável pela mão de obra, atualmente concursada pela prefeitura, segundo o coordenador do projeto, Leopodo Fiewski.

“Entendemos que o novo modelo é o mais adequado porque a capacidade do parceiro privado é maior, tanto para investir quanto para gerenciar. Um concurso público demora em média seis meses e há muita rotatividade nessa função”, explica.

Em Caruaru, cuja produção de resíduos é de cerca de 8 mil toneladas mensais, o projeto prevê um novo aterro e uma central de tratamento de resíduos com composteira e triagem para recicláveis.

“Para colocar em prática esses planos, precisaríamos de um grande investimento em pouco tempo. O aterro tem capacidade para operar por somente mais três anos”, afirma Paulo Cassundé, secretário de Gestão e Serviços Públicos de Caruaru.

As prefeituras não antecipam valores que serão aportados pelos parceiros, pois os projetos estão em fase de estudos. Os editais de Caruaru e Maringá deverão ser lançados em setembro deste ano.

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