17/11/2015 – Crise X Oportunidades: licitações públicas
JORNAL DO COMÉRCIO RS
Vivemos uma crise política quase sem precedentes. É tempo de reduzir gastos, cortar despesas, descobrir novos serviços, tudo para manter a lucratividade, o bom funcionamento dos negócios e o adimplemento das contas. Cada um procura uma forma de superar os momentos de turbulência econômica e de manter seus negócios saudáveis, com ações de comunicação e gestão de marca, por exemplo. Entretanto, muitos “cruzam os braços” e cortam investimentos, paralisados e desanimados pela dificuldade financeira vivida.
É precisamente nos períodos de crise que somos estimulados a sair da zona de conforto, inovar, procurar novos nichos de mercado, experimentar as habilidades esquecidas e colocar em prática a economia inventiva.
Para isso, uma das alternativas que sempre merecem evidência, e que cada vez mais devem ser buscada pelo empresariado, é a participação em licitações públicas. As compras governamentais podem significar um novo mercado a ser alcançado pelos empresários. Nos órgãos públicos, as compras e as contratações de bens e serviços são realizadas, sempre, através de um processo licitatório.
Vender ou prestar serviços para o governo é uma alternativa interessante, mas a empresa deve estar preparada e bem-assessorada à exigência criteriosa de documentos. Essa oportunidade deve estar integrada às boas práticas de negócio, com os devidos cuidados que são indispensáveis para o sucesso da negociação.
As empresas, quando estabelecem negócios, costumam realizar uma pesquisa sobre seu cliente em potencial com o objetivo de verificar sua situação financeira, obter referências comerciais e realizar uma análise de risco. Da mesma forma, deverá ocorrer com as empresas ao negociarem com instituições públicas. E, por isso, também, a assessoria especializada se torna indispensável. Destarte, nos momentos de dificuldade econômica, de volatilidade dos negócios e do mercado, é preciso saber identificar oportunidades e, assim, sair à frente da concorrência.